sexta-feira, 8 de julho de 2011

A turma 12 e 13,visita técnina na Reserva indígena Caririxocó Lauro de Freitas, com a orientação do Professor Francisco Sales.




Feira De Experimentos

Trabalho realizado pela turma 12 e 13 do curso de Pedagogia
Disciplina Teoria Metodológicas das Ciências Naturais
Orientadora: Marilene Ferreira

Experimento do meu grupo:

Acender Lâmpada usando limão


Materiais:
Eléctrodos de cobre e zinco;

Fios condutores de cobre;

Um galvanómetro ou uma lâmpada de 2 V.


Procedimento experimental:
1. Inserir os eléctrodos de cobre e zinco verticalmente no limão à distância de 2 cm um do outro.

2. Ligar o fio a cada um dos eléctrodos e ligar a um terminal do suporte da lâmpada.

3. Ligar a ponta solta do fio ao terminal aberto do suporte da lâmpada.


Explicação:

A corrente eléctrica é um fluxo de electrões através dum circuito condutor. O zinco tem mais tendência que o cobre para perder electrões. O cobre, por sua vez, tem mais tendência que o zinco para os ganhar.

Os electrões circulam pois no fio condutor, do zinco para o cobre, acendendo a lâmpada. O sumo do limão funciona como meio condutor (electrólito), fechando o circuito.

Motor Elétrico
Objetivos
Produzir um motor elétrico em sala de aula para dispertar interesse dos alunos na compreensão dos fenômenos físicos envolvidos no experimento.


O motor elétrico tem por finalidade, ou melhor, como função a transformação da energia elétrica em energia mecânica. A construção dos motores elétricos foi iniciada em 1813 por Michael Faraday que, introduzindo um magneto em uma bobina de fio de cobre, fez com que o mesmo girasse ao passar por uma corrente elétrica.

Os motores elétricos podem ser monofásicos, quando possuem no estator(placas fixas de um condensar)um jogo simples de bobinas, ou polifásicos, quando dispõem de dois ou três jogos de bobinas. Existem três modelos básicos de motores elétricos:
Motores de Comutador, que possuem um núcleo de ferro laminado formando um campo eletromagnético, geralmente usados nos aparelhos eletrodomésticos.
Motores de indução de construção mais simples, possuem potência fracionária.
Motores síncronos, que possuem bobinas fixas e campo magnético rotativo, precisando ser dotados de um mecanismo externo de partida.
A atividade proposta visa um motor elétrico simples de corrente contínua que utiliza o mesmo principio de diversos aparelhos eletrodomésticos em que todos utilizam motor em seu funcionamento, isto é, corrente elétrica aplicada provoca o giro da bobina.

Material
Os materiais são :
90cm de fio de cobre esmaltado (fio 24)
2 pedaços de arame com comprimento de 20cm cada um
1 pilha tamanho grande de 1,5V
ímã de aproximadamente 2,5cm x 2,5cm
lixa ou palha de aço
fita adesiva
tabua retangular como suporte15cmx10cm

Montagem
passo-Fazer uma bobina com o fio de cobre esmaltado efetuando 20 voltas (diâmetro de 4cm)deixando 3cm em cada extremidade do fio.
passo-Montar as hastes de arame.
passo-Anexar as hastes à pilha.
passo-Lixar as pontas da bobina,sendo que uma ponta é lixada apenas um lado, enquanto o outro, dois lados.
passo-Apoiar a bobina nas hastes
passo-Deixar o ímã proximo da bobina


Procedimento
Após a montagem do motor, dar impulso inicial na bobina para dar a partida.


O que o aluno poderá aprender com esta aula
■Saber como funcionam os motores elétricos.
■Entender o funcionamento de um motor de um carrinho de brinquedo.
■Construir um motor elétrico caseiro e didático usando material simples

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Poesia..A prática de reflexão sobre a língua



Poesia_ Pcn Língua Portuguêsa (A prática de reflexão sobre a língua p 38-39)




A língua portuguesa como ciência trabalha de forma mais ampla a realidade
Para entender e explicar todas as evoluções da sociedade

Um mundo passível de transformações
Os avanços e retrocessos das evoluções.

Para a construção da cidadania
E contribuir para formar trabalhadores com autonomia

A linguagem pode oferecer uma grande contribuição
Ao incentivar o aluno a ir além da simples memorização.
Interpretar textos, é uma entre muitas ações, que alguém considerado letrado, esbanja capacitação.


lingüística, epilinguísta, metalinguística... eis a questão
Cada uma tem sua analise e observação.

Vamos planejar situações didáticas ser produtor, escritor, autor
Diante dessa prática de reflexão sobre a língua o que importa é ser pensador.


E professora Detinha com sua autonomia, segue nos ensinando o pcn da língua portuguesa com alegria.
Gramática, descontextualizada, ta por fora...que nada!!!
Descrição, categorização, sistematização que tremenda informação.


O PCN sugere o uso de recursos didáticos para aprendizagem
E também a fugir da rotina e da padronização
Mas que contradição!
O PCN é mesmo uma canalização!

 Autoria: Aline Pena

Trabalho apresentado na disciplina: bases epistemológicas e metodológicas da língua Portuguêsa

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

A Macieira Mágica



Era uma vez um reino antigo e pobre, situado perto de uma grande montanha.



Havia uma lenda de que, no alto dessa montanha havia uma Macieira mágica, que produzia maçãs de ouro.
 Para colher as maçãs era preciso chegar até lá, enfrentando todas as situações que aparecessem no caminho. Nunca ninguém havia conseguido essa façanha, conforme dizia a lenda.

O Rei do lugar resolveu oferecer um grande prêmio àquele que se dispusesse a fazer essa viagem e que conseguisse trazer as maçãs, pois assim o reino estaria a salvo da pobreza e das dificuldades que o povo enfrentava.

O prêmio seria da escolha do vencedor e incluía a mão da princesa em casamento.

 
Apareceram três valorosos e corajosos cavaleiros dispostos a essa aventura tão difícil.

Eles deveriam seguir separados e, por coincidência, havia três caminhos:

 
1º – rápido e fácil, onde não havia nenhum obstáculo e nenhuma dificuldade;



2º – rápido e não tão fácil quanto o primeiro, pois havia algumas situações a serem enfrentadas;
3º – longo e difícil, cheio de situações trabalhosas.


Foi efetuado um sorteio para ver quem escolheria em primeiro lugar um desses caminhos. O primeiro sorteado escolheu, naturalmente, o Primeiro caminho. O segundo sorteado escolheu o Segundo caminho. O terceiro sorteado, sem nenhuma outra opção, aceitou o Terceiro caminho.

 
Eles partiram juntos, no mesmo horário, levando consigo apenas uma mochila contendo alimentos, agasalhos e algumas ferramentas.

O Primeiro, com muita facilidade chegou rapidamente até a montanha, subiu, feliz por acreditar que seria o vencedor e quando se deparou com a Macieira Encantada sorriu de felicidade. O que ele não esperava, porém, é que ela fosse tão inatingível. Como chegar até as maçãs? Elas estavam em galhos muito altos. Não havia como subir.

O tronco era muito alto também. Ele não possuía nenhum meio de chegar até lá em cima. Ficou esperando o Segundo chegar para resolverem juntos a questão.

O Segundo enfrentou galhardamente a primeira situação com a qual se deparou, porém logo em seguida apareceu outra, e logo depois mais uma e mais outra, sendo algumas delas um tanto difíceis de superar. Ele acabou ficando cansado, esgotado até ficar doente, e cair prostrado. Quando se deu conta de seu péssimo estado físico, foi obrigado a retroceder e voltou para a aldeia, onde foi internado para cuidados médicos.

O Terceiro teve seu primeiro teste quando acabou sua água e ele chegou a um poço. Quando puxou o balde, arrebentou a corda e ele então, rapidamente, com suas ferramentas e alguns galhos, improvisou uma escada para descer até o poço e retirar a água para saciar sua sede.

Resolveu levar a escada consigo e também a corda remendada. Percebeu que estava começando a gostar muito dessa aventura.

Depois de descansar, seguiu viagem e precisou atravessar um rio com uma correnteza fortíssima. Construiu, então, uma pequena jangada e com uma vara de bambu como apoio, conseguiu chegar do outro lado do rio, protegendo assim sua mochila, seus agasalhos e todo o material que levava consigo para o momento que precisasse deles, incluindo a jangada.

Em um outro ponto do caminho ele teve de cortar o mato denso e passar por cima de grossos troncos. Com esses troncos ele fez rodas para facilitar o transporte do seu material, usando também a corda para puxar.

E assim, sucessivamente, a cada nova situação que surgia, como ele não tinha pressa, calmamente, fazendo uso de tudo o que estava aprendendo nessa viagem e do material que, prudentemente guardara, resolvia facilmente a questão.


A viagem foi longa, cheia de situações diferentes, de detalhes, e logo chegou o momento esperado, quando ele se defrontou com a Macieira Encantada. O Primeiro havia se cansado de esperar e também retornara ao povoado.

O encanto da Macieira tomou conta do Terceiro. Ela era tão linda, grande, alta, brilhante. Os raios do sol incidindo nos frutos dourados irradiavam uma luz imensa que o deixou extasiado.


Quanto mais olhava para a luz dourada, mais ele se sentia invadir por ela, e percebeu que todo o seu corpo parecia estar também dourado. Nesse momento ele sentiu como se uma onda de sabedoria tomasse conta de seu ser.

 

Com essa sensação maravilhosa ele se deixou ficar, inebriado, durante longo tempo. Depois do impacto ele se pôs a trabalhar e preparou cuidadosamente, seu material, fazendo uso de todos os seus recursos. Transformou a jangada numa grande cesta, para guardar as maçãs dentro, subiu na árvore, pela escada, usou o bambu para empurrar as maçãs mais altas e mais distantes

Tudo isso e mais algumas providências que sua criatividade lhe sugeriu para facilitar seu trabalho, que havia se transformado em prazer.


 
Depois de encher a cesta com as maçãs, e com a certeza de que poderia voltar ali quando quisesse, por ser a Macieira pródiga, ele agradeceu a Deus por ter chegado, por ter conseguido concluir seu objetivo. Agradeceu principalmente a si mesmo pela coragem e persistência na utilização de todos os seus recursos, como inteligência e criatividade.


Voltou pelo caminho mais fácil, levando consigo os frutos de seu trabalho e de seus esforços, frutos esses colhidos com muita competência e merecimento.

 

Descobriu, entre outras coisas que: tudo que apareceu em seu caminho foi útil e importante para sua vitória; cada uma das situações que ele resolveu, foi de grande aprendizado, não só para aquele momento, mas também para vários outros na sua vida futura; quando você faz do seu trabalho um prazer, suas chances de sucesso são muito maiores; quando seu objetivo vale a pena, não há nada que o faça desistir no meio do caminho; a sua vitória poderia beneficiar a vida de muita gente e também servir de exemplo a outras pessoas, a quem ele poderia ensinar tudo o que aprendeu nessa trajetória. O resto da história vocês podem imaginar. E como toda história que se preze, viveram felizes para sempre…

 
(Autor Desconhecido)

Nunca esqueça que as provações que passamos em nossas vidas nos ajuda a crescer cada vez mais, pois o Senhor usa os nossos sofrimentos e angústias para nos mostrar o quanto somos fracos e falhos, mas nos mostra também que com a ajuda dEle, somos mais que vencedores. O caminho as vezes é dificil demais, mas lembre-se que o caminho fácil não nos leva para a vida eterna. O caminho dificil nos torna mais experientes e aptos para enfrentar qualquer astúcia do inimigo.


domingo, 22 de agosto de 2010

SER EDUCADOR




Ser educador hoje é viver intensamente o seu tempo; conviver é ter consciência e sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores, assim como não se pode pensar num futuro sem poetas e filósofos. Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas cidadãs.
Diante dos falsos pregadores da palavra, os educadores são os verdadeiros, "amantes da sabedoria"; os filósofos de que nos falava Sócrates. Eles fazem fluir o saber, porque constroem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam juntos um mundo mais justo, mais produtivo e mais saudável para todos. Para Gadotti (2000), os educadores são imprescindíveis, sendo eles os verdadeiros construtores do processo de ensino-aprendizagem.
A aprendizagem é um processo que ocorre ao longo da vida, são momentos muitas vezes, de conflitos e divergências. Na visão de Jacques Delores (1998), vive-se hoje o chamado mundo globalizado que necessita, cada vez mais, de competências e habilidades, agilidade e sensibilidade, pressupostos de caráter humano que solicitam novos valores e critérios compatíveis com as mudanças da sociedade atual.
O educador é o responsável por estimular o prazer de compreender, descobrir, construir o conhecimento, curiosidade, autonomia e atenção no aluno. É preciso ensinar a pensar; a pensar a realidade e não apenas o "já dito" o "já feito", e só reproduzir o conhecimento.
Segundo Gadotti (2000), o conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça no futuro, por isso, há o consenso de que o desenvolvimento de um país está condicionado à qualidade de sua educação.
A tarefa de educar, no entanto é delicada porque supõe, em princípio, amor, desprendimento, doçura, firmeza, paciência e decisão, além do domínio dos conteúdos e metodologias. Daí a necessidade da motivação, do encantamento; motivação que deve vir de dentro do próprio aluno, oportunizada pelos estímulos do professor.
Na visão de Freire (1996), o sentido de ensinar é fazer com que o ser humano veja novos padrões de vida, novas formas de perceber, ser, pensar e agir, e que vão auxiliar no uso do conhecimento, na resolução de problemas, construções de novos significados e pensamentos. 
E para que o indivíduo tenha experiências intelectuais estimulantes e socialmente relevantes é preciso à mediação do professor com boa conduta e domínio dos conhecimentos que deve ensinar e dos meios para fazê-lo com eficácia. O educador deve saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção (FREIRE, 1996, p. 47).
Segundo Freire (1996), o educador deve ter liberdade e autoridade, e que a liberdade deve ser vivida em coerência com a autoridade na condução de suas aulas; não pode ser imparcial em suas atitudes, deve sempre mostrar o que pensa, apontando diferentes caminhos, evitando conclusões, para que o aluno procure o que acredita, com suas explicações, se responsabilizando pelas conseqüências e construindo assim sua autonomia.
Para Freire (1996), motivar e auto motivar-se, é de fundamental importância no processo de docência, é a busca não apenas do conhecimento teórico e prático através de capacitação e formação, mas da relação docente-discente, sendo esta peça fundamental para a formação e educação crítica dos cidadãos.

 Autoria: Tatiana dos Reis Silveira